terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Almeida Garrett


Biografia
Almeida Garrett nasceu no Porto, no dia 4 de Fevereiro de 1799 e faleceu no dia 9 de Dezembro de 1854.

Cursou Direito em Coimbra e desempenhou vários cargos ao longo da sua vida. Desempenhou um papel activo na vida cultural do País. A ele se deve a criação de um teatro nacional e de uma escola de formação de artistas.

O romance tradicional A Bela Infanta está inserido no Romanceiro de Almeida Garrett resultado de uma recolha por si efectuada de lendas e tradições medievais.

Obras do escritor
Algumas das suas obras mais conhecidas são:
Um Alfageme de Santarém
Frei Luís de Sousa
Flores sem Fruto
Viagens na Minha Terra
Folhas Caídas

Trabalho realizado por:
João Matias
Ricardo Duarte
Rodrigo Gomes

Cuidado com os dentes de leite é determinante para a saúde bucal das crianças


Quando as crianças ainda têm os decíduos, popularmente conhecidos como dentes de leite, muitas vezes a saúde bucal é negligenciada. Há uma falsa ideia de que esses dentes, por serem temporários, não precisam de tratamento. Mas o descuido nessa fase pode causar danos inclusive na dentição permanente e infecções que comprometem a saúde bucal. A atenção deve começar bem cedo, ainda na barriga da mãe.
“A gestante já recebe orientações sobre alimentação e cuidados para prevenir certos problemas dentários no futuro do bebê. Não precisa ter dentes na boca, o cuidado já começa antes”, explica Silvio Brandão, coordenador do serviço de odontologia do Hospital Federal Cardoso Fontes, vinculado ao Ministério da Saúde. Antes dos primeiros dentinhos nascerem, Silvio recomenda a limpeza da gengiva e da língua do bebê, retirando restos de alimentos que formam a saburra, evitando infecções e preservara região onde o dente vai nascer.

http://www.blog.saude.gov.br/cuidado-com-os-dentes-de-leite-e-determinante-para-a-saude-bucal-das-criancas/

Leticia Morais 

Poemas da Mentira e da Verdade (Musica)


O dia em que o mar desapareceu



Natércia Rocha


Biografia

Natércia Rocha nasceu em Lisboa em 8 de Junho de 1924 e faleceu também em Lisboa me 20 de Maio de 2004. Foi escritora, investigadora, crítica e dinamizadora de livros para jovens; colaborou ainda regularmente na revista Rua Sésamo e na organização dos Encontros Gulbenkian de Literatura para Crianças.

Especializou-se em livros e bibliotecas para crianças.
Também fez programas para televisão ("Crianças e Livros", "Feira de Bonecos", etc.)
Formou-se na Faculdade de Letras de Lisboa e diplomou-se em Língua e Cultura Inglesas na Universidade de Cambridge.
É autora de uma vasta obra individual e de uma colecção, escrita em parceria com Carlos Correia e Maria Alberta Menéres.
Foi várias vezes premiada pelo Instituto Nacional do Ambiente ("O Ambiente na Literatura Infantil").
Uma Caixa de Costura, Editorial Presença
A Guerra dos Sinais, 2000. Caminho.


Trabalho realizado por:
                                             Ricardo Duarte
Rodrigo Gomes



      

D.Afonso Henriques




1109: Provável ano de nascimento, em Coimbra, do infante Afonso Henriques, filho do conde Henrique de Borgonha e de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Castela e Leão. No mesmo ano morre Afonso VI. Início da disputa entre dona Urraca, a herdeira legítima, dona Teresa e vários outros pretendentes ao trono. A briga pelo poder dura anos. - 1122: Afonso Henriques antecipa em sete séculos um gesto de Napoleão Bonaparte. Ignorando o cardeal que presidia a cerimônia, arma-se cavaleiro na catedral de Zamora. - 1128: Afonso Henriques luta contra a mãe, dona Teresa, e seu aliado, o conde galego Fernão Peres de Trava. As tropas de Afonso Henriques e dona Teresa se enfrentam no campo de São Mamede, junto ao castelo de Guimarães. O exército galego é derrotado. Esta vitória leva dona Teresa a desistir da idéia de anexar a região portucalense ao reino da Galícia. - 1129: No dia 6 de abril, Afonso Henriques dita uma carta em que se proclama soberano das cidades portuguesas. - 1135: Afonso VII, filho de dona Urraca, é coroado “imperador de toda a Espanha” na catedral de Leão. Afonso Henriques se recusa a prestar vassalagem ao primo. - 1137: Paz de Tui. Após lutar com Afonso VII no Alto Minho, Afonso Henriques promete ao imperador “fidelidade, segurança e auxílio contra os inimigos”. - 1139: Batalha de Ourique. Afonso Henriques vence cinco reis mouros. - 1140: Afonso Henriques começa a usar o título de Rei. - 1143: Provável Tratado de Zamora no qual estabelece a paz com o primo Afonso VII. Primeiro passo para a independência portuguesa. Afonso Henriques escreve ao Papa Inocêncio II e se declara - e a todos os descendentes - “censual” da Igreja de Roma. A palavra “censual” significa que Afonso Henriques é obrigado a prestar obediência apenas ao Papa. Na região que governa, portanto, nenhum outro poder é maior que o dele. - 1147: Afonso Henriques expulsa os mouros de Lisboa e várias outras cidades portuguesas. - 1169: Afonso Henriques é feito prisioneiro pelo rei de Leão, Fernando II. - 1179: A Igreja Católica reconhece, formalmente, a realeza de Afonso Henriques. - 1180: Final dos conflitos com Fernando II, de Leão, pela posse de terras na região da fronteira e costa da Andaluzia. - 1185: Afonso Henriques morre na cidade em que nasceu. Sua herança, além de imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece sua identidade nacional.

 
Fonte:
 
João Miguel
Rúben Lopes

O demónio de New Jersey


O Demónio de Jersey é uma criatura ou críptido que habita a floresta de Pine Barrens, ao sul de Nova Jersey, EUA. A criatura é descrita como um bípede voador com patas, mas existem muitas variações. O Demónio de Jersey se transformou em uma cultura pop na área, tanto que, em homenagem, deram esse nome a um time de hóquei da NHL (New Jersey Devils).
Popularmente, se diz que esta suposta criatura seria um demónio e seu nome se deve pelo fato das primeiras informações sobre suas aparições remontarem à floresta de Pine Barrens, em Nova Jersey.
À criatura, se atribuem popularmente alguns raptos e desaparições humanas. As supostas testemunhas que informam encontros com esta criatura, afirmam que é uma criatura com cabeça de cavalo, erguida em duas patas, com uma altura de aproximadamente 1,80 metros, coberta de pelos, com asas parecidas com um morcego e com patas como cangurus. Devido às características que atribuem as supostas testemunhas, as pessoas que crêem em sua existência afirmam que é um mamífero e que, segundo as descrições, é muito parecido a algumas criaturas mitológicas, como os Minotauro.
Apesar das descrições variarem, existem alguns aspectos em comum, como seu longo pescoço, asas e patas. A criatura às vezes é vista como uma cabeça e cauda parecida como de um cavalo. São reputadas variações de altura de três pés a mais de sete pés. Vários avistamentos reportam que a criatura tem olhos vermelhos e brilhantes que podem paralisar um ser humano, e que emite um grito parecido com uma mulher, que é muito alto.


Ana Correia
Sara Martins

Abecedário da Turma

A é a Ana, a comer uma bifana.

D é a Daniela, a lavar uma panela.
J é o   João, tem cinco dedos na mão.

L é a Letícia, vai para a rua sem camisa.
M é o Mário, está dentro do berçário.

N é o Nuno, tem calças de gatuno.

P é o Pedro, tem na horta um arvoredo.

R é o Ricardo, Ruben e Rodrigo, sempre que estão a rir têm cócegas no umbigo.

S é a Sara, tem cor de pele é clara.

W é o Wilson, tem cara de Simpson.
   
Trabalho Realizado por: Daniela Valente

A força das palavras


Olá, tudo bem?
O que escrevemos e falamos, tem uma força extraordinária, seja para o bem ou para o mal. Confesso amigos, que em certos momentos da vida, perdi algumas oportunidades de ficar quieto. Aprendi que, se as palavras não forem mais bonitas e verdadeiras que o silêncio, o melhor é não dizer nada. Ninguém se complica se souber se conter nas palavras. Isso é válido para quem escreve e para quem pretende comentar. Quando perdemos ou excedemos no controle das palavras, corremos o risco de ter que administrar conflitos. Uma vez, a palavra pronunciada, não haverá retorno.
A palavra é um instrumento valioso e está a nosso dispor, porém hoje em dia, fala-se muito por falar, para "matar" o tempo, e não raras vezes, falamos mal de outros. Temos a ilusão de que, falando mal de alguém, estamos aumentando nosso valor próprio, que apagando a luz do outro, a minha brilhará.

http://familiaalcara.blogspot.pt/2012/06/forca-das-palavras.html

Leticia Morais 

Luísa Ducla Soares


Biografia

Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939, onde se licenciou em Filologia Germânica.
O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se Contrato.
Tem-se dedicado como estudiosa e autora à literatura infanto-juvenil.
Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985" e o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian" pelo conjunto da sua obra em 1996.
Colaborou na página infantil do Diário Popular e na revista Rua Sésamo.
As suas obras encontram-se traduzidas em diversos línguas, nomeadamente francês, catalão, basco e galego. 

Obras da autora

Histórias de bichos
Poemas da mentira ... e da verdade
Diário de Sofia & Cª
O rapaz e o robô
Crime no expresso do tempo
Arca de Noé


Trabalho realizado por:
Ricardo Duarte
Rodrigo Gomes 

Reprodução dos animais


Macacos em vias de extinção


Quase metade das espécies de primatas em todo o mundo está em risco de extinção, é a conclusão de um estudo levado a cabo pelo Jardim Zoológico de Bristol. 

A destruição das florestas tropicais, o comércio ilegal de animais e a caça para a venda de carne estão na base do desaparecimento maciço dos primatas, noticia a BBC. 
De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Natureza), um total de 48 por cento das 634 espécies de primatas estão em vias extinção. Agora, uma pesquisa científica identifica as 25 espécies mais vulneráveis.
Em «Primatas em Perigo: Os 25 Primatas Mais Ameaçados, 2008-2010», uma equipa de 85 especialistas de todo o mundo elencou os animais que correm maior risco de extinção, considerando necessária a adopção de medidas urgentes para a conservação dos primatas. 
Ásia é onde mais espécies em risco
O top dos continentes com mais espécies em perigo de extinção é liderado pela Ásia, com cerca de 11, seguida pela África, com seis, e pela América Central e do Sul, com três espécies em vias de extinção.
Nas espécies em risco no continente africano, destaca-se o caso dos primatas de Madagáscar, onde cinco das seis espécies em perigo, habita na ilha.
De todos os primatas em risco, o langur-de-cabeça-dourada é o que merece mais atenção por parte dos especialistas. Apenas restam 60 a 70 primatas da espécie, que só podem ser encontrados numa ilha na costa nordeste do Vietname.

                                  O Mundo dos Macacos e Gorilas:


Trabalho realizado por: 
Rodrigo Gomes


As sem Razões do Amor


Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga. 
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários. 
Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo. 

Amor é primo da morte, 
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor. 


Leticia Morais
http://www.citador.pt/poemas/as-sem-razoes-do-amor-carlos-drummond-de-andrade

Maria Alberta Meneres

Biografia
Maria Alberta Meneres, de seu nome completo Maria Alberta Rovisco Garcia Meneres de Melo e Castro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1930.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, pela Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do ensino secundário e colaborou em diversas publicações nomeadamente Távola Redonda, Diário de Notícias, Cadernos do Meio-Dia e Diário Popular, tendo neste último sido responsável, durante dois anos, pela secção Iniciação Literária.
A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se Intervalo, tendo sido premiada, em 1960, com o seu livro Água-Memória, no Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi.
Maria Alberta Meneres tem dedicado grande parte da sua obra à literatura infantil e juvenil e produziu nesta área programas de televisão, sendo em 1975 sido nomeada chefe do departamento de programas infantis e juvenis da RTP.
Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros prémios nomeadamente o Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981. Em colaboração com Ernesto de Melo e Castro, organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa.


Obras da autora
Ficção
O Poeta Faz-se aos 10 Anos, 1973
A Chave Verde e os Meus Irmãos, 1977
Hoje há Palhaços , 1977
Primeira Aventura no País do João, 1977

Poesia
Antologia da Poesia Portuguesa (1940-1977)
Intervalo, 1952
Cântico de Barro, 1954
A Palavra Imperceptível, 1955
Oração de Páscoa, 1958
Água - Memória, 1960                                
A Pegada do Yeti, 1962
Poemas Escolhidos, 1962
Os Mosquitos de Suburna, 1967
Conversas em Versos , 1968
Figuras, Figuronas, 1969
Lengalenga do Vento , 1976
Um + Um = Dois Amigos, 1976
E Pronto, 1977
O Robot Sensível, 1978
Semana Sim Semana Não, 1978
Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, 1982
Trabalho realizado por:
Ricardo Duarte

Poema da Mentira e da Verdade

ABECEDÁRIO SEM JUÍZO 
A é o André, a beber a água pé.
B é o Bruno, vai a fugir dum gatuno.
C é a Camila, com corpinho de gorila.
D é o Daniel, come lenços de papel.
E é a Ester, que nunca usa talher.
F é o Frederico, está sentado no penico.
G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo.
H é a Helga, picada por uma melga.
I é a Inês, a dar beijos num chinês.
J é o João, põe ratos dentro do pão.
L é a Luísa, vai para a rua sem camisa.
M é a Maria, que só dorme todo o dia. 
N é o Norberto, que gosta de armar em esperto.
O é o Olegário, caiu  dentro do aquário. 
P é a Paula, tira bananas da jaula.
Q é o Quim, meteu a mão no pudim.
R é a Raquel, que se besunta com mel.
S é a Sara, com dez borbulhas na cara.
T é o Tiago, a pescar botas no lago.
U é o Urbino, que sofre do intestino.
V é a Verónica, tem a preguicite crónica.
X é o Xavier, usa roupa de mulher.
Z é a Zulmira, que na aula dança o vira.


Ana Correia
Sara Martins

Sim ou Não


+ 365 Piadas

18
Dezembro

Esta manhã, um agricultor comprou um objecto que deixou o galo dele vexado.
Qual é o objecto?

(Resposta: O agricultor comprou um despertador.)

16
Maio

O Hugo entra em casa a correr com uma fisga na mão.
-Mamã, tu não querias conhecer os vizinhos? Parece-me
que eles vêm ai!

Trabalho realizado por:

Wilson Quintinhas
João Miguel
Nuno Carmo
Rúben Lopes

Tudo ao Contrário


O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.


Das cascas dos ovos
fazia uma omeleta;
para tomar banho
usava a retrete.

Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.

Molhava-se ao sol,
secava na chuva;
e em cada pé
usava uma luva.                        http://www.apena.rcts.pt/aproximar/poesia/poesia6.htm
Leticia Morais

Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.

No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A lenda do Pego do Inferno


O lindíssimo Pego do Inferno situa-se na freguesia de Santo Estêvão, a cerca de 7km de Tavira, e constitui uma das mais bonitas paisagens Algarvias, embora que distinta da imagem turística do Algarve da costa dourada. 
O Pego do Inferno é uma das quedas de água da ribeira da Asseca, um dos mais importantes cursos de água da região de Tavira. 
Recentemente esta lindíssima envolvente foi submetida a uma eficaz requalificação do espaço, delineando um agradável percurso, que enriqueceu ainda mais toda a paisagem. De facto, o ponto alto deste percurso é o bonito “Miradouro do Pego“, onde se pode admirar a grande beleza da queda de água que deleita quem a visiona, e oferece mergulhos refrescantes nos meses de verão. 
A queda de água forma uma lagoa redonda, de um verde mediterrânico, rodeada de uma refrescante área arborizada. 
O acesso ao Pego do Inferno, após o estacionamento, faz-se durante cerca de 100 metros até se aceder a uma escadaria de madeira, começando aí o percurso propriamente dito, levando a descida até ao Pego cerca de 300 a 400 metros. 
A Lenda do Pego do Inferno 
Diz-se que há muitos anos, uma carroça se despenhou no pego, caindo os ocupantes na lagoa. Os cadáveres dos ocupantes da carroça e os dos animais que a puxavam nunca foram localizados e os mergulhadores não conseguiram encontrar o fundo da lagoa, chamando então ao local “Pego do Inferno.





Trabalho realizado por:
 Ricardo Duarte
Rodrigo Gomes


Site de onde o trabalho foi retirado: http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-pego-do-inferno-17393

William Shakespeare


William Shakespeare (1564-1616), o mais célebre dramaturgo inglês e um dos grandes clássicos da literatura universal, encontrou nos irmãos Charles e Mary Lambidos sinceros nos
Adaptar para os leitores mais jovens.
Os Contos de Shakespeare revelam-nos o enredo das maravilhosas tragédias e comédias shakespearianas, evocando cenas exemplares pela humanidade, inteligência, espírito de aventura e humor. Mantendo-se sempre fiéis ao génio do seu criador, os contos dos irmãos Lamba constituem assim uma excelente iniciação ao universo do teatro de Shakespeare.



Trabalho realizado por: Rodrigo Gomes

Incêndio em Tavira 2012

A cidade de Balsa


Povoado pré-romano

O nome de Balsa é de muito provável origem fenícia. A forma inicial seria Baal Safon ou Baal Chamam, epítetos do Deus fenício protector dos navegantes, e corresponderia à designação do povoado fenício de Tavira (séc. VIII-VI a.C.), notável pelos vestígios arqueológicos de índole religiosa, que configura a sua função de porto-santuário. Apesar destas evidencias religiosas, ainda há quem clame a origem ibérica do topónimo Balsa. Para os espanhóis Balsa tem origem nos bascos. É, na verdade encontramos este mesmo topónimo espalhado pelo mundo com um significado provável próximo daquele que sugerem as gravuras das primitivas moedas da Balsa, barco [jangada], arvore, charco[arbustos].
O nome alterou-se mas permaneceu até à conquista romana. No século II a.C. corresponderia já à região sob controlo da comunidade turdetana dos balsenses, cujo centro era então no Serro do Cavaco, a 1 km de Tavira (lugar que assume hegemonia após a destruição do sítio louletano de Tavira em finais do século IV a. C.).
Os romanos fundam em meados do século I a. C  um novo povoado portuário a cerca de 7 km de Tavira, que herdaria o nome de Balsa, tornando-se posteriormente o único centro urbano da região.
O povoado do Serro do Cavaco sobrevive até ao tempo de Augusto, sendo então abandonado, até hoje. O sítio de Tavira permanece abandonado até ao século XI, época da fundação islâmica do povoado com este nome.
O Domínio romano
É com o domínio romano, a partir do século II  que a cidade desenvolve-se urbanisticamente, devido ao crescimento demográfico e económico do sul da Lusitânia. São construídas vias que ligam a cidade ao resto da Lusitânia, desenvolve-se um porto interior, um teatro, fóruns, circos, termas e fábricas de produção de conservas de peixe, uma actividade que já era tradicional na cidade. A cidade exportava não só as conservas, mas também metais, carne e tecidos. O porto servia para ligar a Lusitânia a Roma, mas também à província vizinha da Bética e à costa africana, criando na cidade uma classe mercantil naval influente que faziam parte da estrutura de transportes imperiais, abastecendo cidades vizinhas, o exército e procediam à colecta de impostos.
A destruição de Balsa
A decadência de Balsa foi feita de altos e baixos, recuperações, crises e destruições violentas. O grupo social influente, ligado ao tráfico marítimo, foi perdendo força e desaparece no século III, à medida que o império começava também ele a decair. Em 276 é atacada pelos Francos e pelos Ala manos e sofre grande destruição no grande sismo de 382. É provável que no século V já não existisse vida urbana no local, que se transformou num campo de ruínas virtualmente abandonado.
A memória do sítio de Balsa perdeu-se até ao século XIX, altura em que foi descoberta com os seus alicerces quase intactos.
Daí para cá Balsa tem vindo a sofrer uma nova destruição, que dura até hoje. Extensas áreas de ruínas enterradas têm sido arrancadas para fins agrícolas, construção de moradias e infra-estruturas.    Nuno Carmo                                                                     
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balsa_(Lusit%C3% Mania)

As lendas da moura do Castelo de Tavira


A tradição local afirma que, no castelo, existe uma moura encantada que todos os anos, na noite de São João, aparece a chorar o seu destino. Ela seria a filha de Aben-Fabila, o governador mouro que, quando Tavira foi conquistada pelos cristãos, desapareceu por artes mágicas, depois de encantar a filha. Afirma-se que ele pretendia retornar para reconquistar a cidade e assim resgatar a filha, mas nunca o conseguiu.

Outra lenda relata uma grande paixão de um cavaleiro cristão, D. Ramiro, pela moura encantada. Numa noite de São João, quando o cavaleiro avistou a moura a chorar nas ameiasdo castelo, impressionou-se tanto pela sua beleza como pela infelicidade da sua condição. Perdidamente enamorado, resolveu escalar os muros do castelo para a desencantar. A tarefa, entretanto, revelou-se difícil, e o cavaleiro demorou tanto a subir que rompeu a alvorada, passando assim a hora de se poder quebrar o encanto. Nesse momento, a moura entrou, em lágrimas, para a nuvem que pairava acima do castelo, enquanto D. Ramiro assistia sem nada poder fazer. A frustração do cavaleiro foi de tal monta que daí em diante ele se empenhou com grande ardor nas lutas contra os mouros, tendo mesmo conquistado um castelo, mas sem outra moura para amar.

Leticia Morais
 ( As lendas da moura do Castelo de Tavira )

Tavira na época árabe

 Origens de Tavira
1-Origem da povoação
Desconhecem-se, ainda hoje, as origens de Tavira. É evidente que, de qualquer maneira, deve ter existidos no local onde hoje é Tavira, desde tempos remotos, uma povoação.
Na época romana, essa povoação deve ter estado em ligação íntima com a mão muito longínqua cidade de Balsa. De  é verdade qua a ponte sobre o rio Séqua é romana, estamos a crer que na altura em que a ponte foi contruida, já devia existir a povoação em que mais tarde se chamaria Tavira. Com  efeito, não fazia muito sentido que se fosse construir uma ponte em local ermo, sem defesa. Tudo índica que a povoação é anterior à ponte. Também podemos admitir o contrário: a povoação nasceu para servir a ponte, mas , esta hipótese tem por si muito pouca probalidade. De qualquer maneira, a ponte de Tavira já existia na época árabe. Na Crónica da conquista do Algarve fala-se dela quando se diz que os cavaleiros de Cacela que foram ás Antas caçar, passaram sobre a ponte e atravessaram a praça da cidade com grande escândalo dos Mouros.
Os Árabes não foram grandes construtores de pontes. Dum modo geral, aproveitaram pontes romanas que foram reparado e restaurado. Se os arqueológos dizem que a ponte de Tavira é de origem romana, não temos nada de especial a opor a essa edeia.
2- Origem do nome de Tavira
Também desconhecemos qual a origem do nome de Tavira. Na sua forma de mais remota antiguidade ele apareceu-nos sob a grafia de: Tabîra. Poderíamos relacionar este termo com o termo árabe "tabar" (hacha) ou com o termo tâbur pl. tawâbîr (batalhão). Na palestina dois topónimos parecem ter raiz semelhante "Tabor" (Monte) e "Tibeíades". Todavia, não vemos como tais relações se poderiam estabelecer ou manter e dar-nos um significado aceitáve. Os dicionários árabes não nos esclareceram sobre este ponto.
Também poderíamos admitir qua a palavra não fosse de origem árabe, mas sim de origem berbere.
Com efeito, há muitos nomes de lugares berberes começados por "ta": Taza,Tarudante, Tafilalete, etc.
Entre nós, temos o topónimo Tomar que alguns já queseram que fosse de origem berbere. Perante tantas dúvidas e incertezas temos o nome tal como se nos dá. Na Crónica da Conquista do Algarve a palavra Tavira aparece-nos grafada Tavilla. Tratar-se-á de alguma forma latina ou romance que que houvesse sido adaptada ao árabe e depois ressuscitada? Ou não será antes uma interpretação portuguesa de um termo árabe?
O nome de Tavira continua envolto em mistério e não vemos mem como nem quando ele poderá serv esclarecido, já que há tanto tempo resiste ás investidas de filólogos e investigadores de história.

3- As mais remotas refências a Tavira
Se as origens da povoação de Tavira e o nome de Tavira levantam, para nós, problemas quase insolúveis, não se dá o mesmo com as mais remotas refêrencias a Tavira. As mais remotas refêrencias a Tavira são as que encotramos nos autores árabes Idrîcî, Iâqût e Ibn Çâhib al-Çalâ. Todos eles são autores do século XII.
Idrîcî chama Tavira aldeia. Fala dela quando inicia a sua discrição do Algarve. O texto de Idrîcî diz, depois de referir a Cacela: "dai até a aldeia (alcaria) de Tavira, na orla do mar, são 14milhas"
No século XIII, todos os autores lhe chamam cidade: madîna. Assim procedem Abd al-Wâhid Al-Marrâcuxî, Ibn Saîd Al-dakhîra al-saniá, crónica anónima dos Marinidas.
Abd al-Wâhid al-Marrâcuxî fala de Tavira quando descreve a região ocidental da Península. Diz: "de Sevilha à cidade de Silves que está na orla do grande oceano, são cinco jornadas. Pelo caminho aparecem pequenas cidades como a de Niebela, a fortaleza de Mértola, a cidade de Tavira, a de Loulé e a conhecida por Santa Maria do Ocidente"
Ibn Saîd al-Maghribî exprima-se assim, depois de falar do Guadiana: mais além fica a cidade de Tavira, a 23 milhas da foz do rio Guadiana" Na  al-dakhîra al-saniá lemos "nesse ano (645h/1247c.) deu Ibn Mahfûz aos cristãos, a cidade de Tavira, Loulé, Silves, Wajâz, Al-Khazâna, Marsûxa, Batina e Al-Hura"
No século XV, o notável geógrafico al-Himiarî, no seu Kibâb al-rawd, não sabr destinguir entre Tavira e Talavera e chega  a admitir que aquele termo seja uma variante ortográfica desde (IBN ABD AL-MUNIM AL-HIMIARÎ,1958:150).
A crónica da conquista do Algarve Galvão chama a Tavira "villa", mas noutro ponto diz que é uma vila muralhada, era, praticamente, uma cidade. 

" Tavira Território e Poder"
Museu Nacional de Arqueologia 



     
Trabalho realizado por:
João Matias
Ricardo Duarte 
Rodrigo Gomes


Os Lusíadas

                  101 POETAS




                                                       Luís de Camões

                           XXXVII
                                    Porém já cinco Sóis eram passados
                                    Que dali nos partíramos, cortado
                                    Os mares nunca de outrem navegados,
                                    Prosperamente os ventos assoprado,
                                    Quando uma noite, estando descuidados
                                    Na cortadora proa vigiando,
                                    Uma nuvem, que os ares escurece,
                                    Sobre nossas cabeças aparece.


                                                       XXXVIII
                                    Tão temerosa vinha e carregada,
                                    Que pôs nos corações um grande medo;
                                    Bramindo, o negro mar de longe brada,
                                    Como se desse em vão nalgum rochedo.
                                    - << Ó potestade>>> disse <<sublimada,
                                    Que ameaço divino ou que  segredo
                                    Este clima e este mar nos apresenta,
                                    Que mor cosa parece que tormenta?>>
                                                                                          Nuno Carmo
                 

Tavira história viva

Todo o Algarve tem o sol e as praias que constituem o nosso encanto. Mas Tavira tem isso e mais o peso do mais o peso da história e o sentimento da harmonizada sua passagem. Só Tavira tem tantas igrejas, conventos, palácios e um rio tranquilo no meio de um cenário de telhados de quatro águas em paredes brancas com a luz límpida que satisfaz todos os sentidos. Estar em Tavira é, por isso, um sinal de satisfação. E o sentimento da hormônio da sua paisagem
Uma cidade com milénio de história. Uma arqueologia abundante com os achados recentes de origem fenícia, romana e islâmica e com os palácios medievais que forma o berço de famílias de navegadores que escrevem páginas da história universal. Aquela que foi uma das maiores cidades portuguesas de há 500 anos, trouxe até hoje boa parte desse passado, o qual podemos visitarei a cada instante e em cada esquina dos nossos rules.
Uma cidade a crescer e sete aldeias em em redor  são os pontos dinâmicos de um conselho que fixa hoje cerca de 30.000 pessoas com recidencia perante. Todo o algarve tem o solo e as praias que constituem o nosso encanto.


MarioBoshnakov
e
Pedro Germano

Reconquista Cristã


 

A Reconquista (também referenciada como Conquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento ibérico cristão com início no século VIII que visava à recuperação dos Ibéricos cristãos das terras perdidas para os invasores árabes durante a invasão muçulmana da península Ibérica. Os muçulmanos não conseguiram ocupar a região montanhosa das Astúrias, onde resistiram bravamente muitos refugiados; aí surgiria Pelágio (ou Pelaio) que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido, houve retrocessos, como em Portugal que quase terminou sua Reconquista em 1187, mas o sul foi invadido pelos Almóadas do Norte da Africa ou no século X devido as constantes Razzias Islâmicas e entre outros, a desunião ibérica favoreceu bastante os muçulmanos. Os Reinos Ibéricos eram monarquias feudais, era eficiente para combater incursões muçulmanas e razzias mas dificultava o processo de Reconquista devido a desunião e as guerras feudais. A ocupação das terras conquistadas fazia-se com um cerimonial: cum cornu et albende de rege, isto é, com o toque das trombetas e o estandarte desfraldado. A ideia de guerra santa, pela cruz cristã, só veio a surgir na época das Cruzadas (1096). A reconquista de todo o território peninsular durou cerca de sete séculos, só ficando concluída em 1492 com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal, a reconquista terminou antes com a conquista definitiva da cidade de Faro pelas forças de D. Afonso III, em 1249, o extremo sul do país estava completamente despovoado, a população se encontrava no centro-norte até Évora e Setúbal, o sul foi repovoado na segunda metade do século XIII.
Fonte:
João Miguel
Rúben Lopes