Tal como havia previsto, o Dunas ficara de castigo três dias
em casa, e nesses três dias não faltei ao prometido com a gaivota velha a quem
o meu fantástico amigo teimava em prolongar e existência.
Almoço ao quarto dia, quando cheguei ao terraço depois do
almoço para continuar a trabalhar no meu romance, encontrei uma folha escrita
entalada no rolo da máquina.
Retirei-a cuidadosamente, com um receio parvo de a rasgar sem crer, e
li:
Querida concha:
No mar existem muitas conchas. Umas bonitas e boas, e outras
mas e feias.
Procurei as conchas, boas mas não as encontrei.
Estavam partidas ou riscadas . Cortavam.
Até que, um dia, a maré trouxe até mi uma concha.
Wilson e Rúben
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