No início do século XII, Tavira era considerada como uma
pequena povoação mas, o facto ter já um castelo, dava-lhe assim uma certa
importância. Em 1151 dá-se uma primeira revolta de Tavira à presença muçulmana,
sendo o seu castelo cercado sem, no entanto, cederem à pressão das forças
árabes. Mais tarde, em 1167, regista-se nova tentativa de desalojar os
tavirenses do seu castelo.
Em 1239, D. Paio Peres Correia, conquista Tavira aos mouros.
Cinco anos mais tarde, em 9 de Janeiro de 1244, D. Sancho II doa o Castelo de
Tavira à Ordem de Santiago, da qual D. Paio era seu comendador, sendo esta
doação confirmada pelo Papa Inocêncio IV, em 8 de Setembro de 1245.
Em 1266, Tavira recebe o seu primeiro foral, dado por D.
Afonso III, em 12 de Julho, que dá à cidade um acrescido desenvolvimento
económico e social. A população moura é integrada na cidadela, dando origem à
zona da mouraria. Anos depois, em 1269, Tavira recebe novo foral, dedicado aos
mouros, que regulamentava os direitos e deveres destes.
Este século é um período de grande desenvolvimento
comercial, nomeadamente ao nível do comércio externo, através do Porto de
Tavira; e social, pois torna-se numa zona atractiva, tanto para as classes mais
altas, como a nobreza e fidalguia, como para cidadãos mais modestos,
constituídos por comerciantes, artífices, camponeses, pescadores, entre outros.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Tavira
Nuno Carmo
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