Houve, no
actual território de Portugal, ao longo do processo de reconquista,
dois Condados Portucalenses ou Condados de Portucale distintos: um
primeiro, fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no Reino da
Galiza em 1071,
após a morte do conde Nuno Mendes (e que embora gozando de certa
autonomia, constituiu sempre uma dependência dos Reinos das Astúrias, de Leão
e da Galiza),
sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho. Um segundo, constituído c.
1095 em feudo do rei Afonso VI de Leão e Castela e oferecido a Henrique de Borgonha, um burguinhão
que veio auxiliá-lo na Reconquista de terras aos mouros, tendo
também recebido a mão de sua filha, a infanta
D. Teresa de Leão. Este último condado era muito
maior em extensão, já que abarcava também os territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes
e ainda do sul
da Galiza
(mormente da diocese de Tui).
De notar que Condado é um termo genérico para designar o Território
Portucalense, já que os seus chefes eram alternativamente intitulados Comite (conde), Dux (duque) ou Princeps (príncipe).
Por uma
questão de comodidade, aludir-se-á ao longo deste artigo ao primeiro condado
portucalense como Condado de Portucale,
e ao segundo como Condado Portucalense,
dado serem essas as expressões mais consagradas.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense
João Miguel
Rúben Lopes
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Condado_Portucalense
João Miguel
Rúben Lopes
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