
Terá passado algum tempo no Seixal, onde fundou a aldeia com o seu nome: Aldeia de Paio Pires.
Alguns anos adiante, voltou ao Algarve, no reinado de D. Afonso III de Portugal, e trouxe para a posse cristã a parte restante do Algarve. Um dos pontos altos da sua acção militar aconteceu na tomada de Sevilha, onde teve uma acção de grande relevo, como o testemunha, por exemplo, a Crónica Geral de Espanha de 1344.
Falecido em 1275 em Talavera de la Reina, os seus restos mortais foram levados no século XVI para Tentudia. É improvável que alguma vez tenham sido trasladados para Tavira, para a Igreja de Santa Maria do Castelo.
D. Paio Peres Correia é lembrado na toponímia de várias cidades e vilas como: Lisboa, Setúbal, Silves (Portugal), Tavira, Sevilha (bairro de Triana), Samora Correia, entre outras. Setúbal, recebeu foral em Março de 1249, concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola. A terra de Paio Pires (Seixal) deve-lhe também o seu nome, assim como Samora Correia (Santarém), havendo ainda uma rua e uma estátua em homenagem ao seu fundador.
Ana Bentes
Sara Martins
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