sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

D.Paio Peres Correia

D.Paio conquistou algumas terras tais como: Aljustrel, Alvalade, Juromenha, Beja e Mértola, descendo depois até ao Algarve, conquistando Alcoutim, Vaqueiros, Ayamonte, Cacela e Tavira. De acordo com a Crónica da Conquista do Algarve, Tavira foi conquistada aos mouros, em Junho de 1239, por Dom Paio Peres Correia, como represália pela morte de sete dos seus cavaleiros.
Em 1242, torna-se o 17º Grão-Mestre da Cavalaria de S. Tiago e passou então a estar ao serviço de Fernando III de Leão e Castela e de seu filho, o futuro Afonso X de Leão e Castela, vivendo naturalmente no reino de Castela.
Terá passado algum tempo no Seixal, onde fundou a aldeia com o seu nome: Aldeia de Paio Pires.
Alguns anos adiante, voltou ao Algarve, no reinado de D. Afonso III de Portugal, e trouxe para a posse cristã a parte restante do Algarve. Um dos pontos altos da sua acção militar aconteceu na tomada de Sevilha, onde teve uma acção de grande relevo, como o testemunha, por exemplo, a Crónica Geral de Espanha de 1344.
Falecido em 1275 em Talavera de la Reina, os seus restos mortais foram levados no século XVI para Tentudia. É improvável que alguma vez tenham sido trasladados para Tavira, para a Igreja de Santa Maria do Castelo.
D. Paio Peres Correia é lembrado na toponímia de várias cidades e vilas como: Lisboa, Setúbal, Silves (Portugal), Tavira, Sevilha (bairro de Triana), Samora Correia, entre outras. Setúbal, recebeu foral em Março de 1249, concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola. A terra de Paio Pires (Seixal) deve-lhe também o seu nome, assim como Samora Correia (Santarém), havendo ainda uma rua e uma estátua em homenagem ao seu fundador.

Ana Bentes
Sara Martins

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