sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

História de Tavira

Tavira foi elevada a cidade em 1520 por D. Manuel I, que também lhe concedeu o segundo foral, por ser o principal porto comercial e aglomerado populacional do Algarve. Com o abandono das praças de África, a mudança dos mercadores e homens ricos para Sevilha, perante as novas perspectivas do comércio com as Índias ocidentais, o assoreamento do rio e o aumento da tonelagem das embarcações, a actividade portuária acabou por se reduzir, contribuindo para a estabilização da população.
As funções da cidade ficaram, então, limitadas à pesca, extracção de sal, agricultura e centradas nas produções tradicionais de exportação (peixe, sal, figo, azeite, vinho, amêndoa e alfarroba). Perdeu-se o bulício de outrora, estagnando, por longos anos, em termos económicos, demográficos e físicos. O crescimento urbano posterior ao séc. XVI e até meados do séc. XIX, apenas, teve expressão na Ribeira e nos quarteirões que lhe equivalem na margem direita do rio, mantendo-se as Hortas D’El Rei e do Bispo.
A actividade pesqueira sempre teve muita importância. Contudo, nos anos 50, com o afastamento dos cardumes de atum da costa, esta actividade entrou em crise.
Em termos administrativos, a cidade de Tavira é constituída por duas freguesias, Santa Maria e Santiago, as quais foram as primeiras povoações do município. As principais actividades nestas freguesias são o comércio, o turismo e os serviços, na cidade e, no interior, a agricultura.

Património

Tavira é o testemunho vivo de milénios de história, onde ressalta a preservada aliança entre o património edificado e a natureza, traduzindo-se numa agradável composição de igrejas, conventos, palácios e um rio tranquilo que se passeia num cenário de telhados de quatro-águas em paredes brancas de luz límpida que satisfaz todos os sentidos.
O passado histórico desta cidade é bastante rico e pode ser testemunhado nos seus edifícios, nos achados arqueológicos e no traçado das ruas. Diante este quadro, o concelho de Tavira é cada vez mais uma realidade colectiva de grande qualidade, transmitindo a todos que por ele passam uma ideia de consonância entre o passado e o presente. Tavira é, por isso, um convite à descoberta!

Gastronomia

A cozinha tradicional apresenta-se numa vasta carta de pratos de marisco e peixe. Ainda que, especialidades gastronómicas como o milho com pão frito, toucinho frito ou conquilhas, a par dos doces regionais, como os folhados de Tavira, estrelas e doces de figo, morgados, Dom Rodrigos ou os bolos de amêndoa e alfarroba, façam as delícias de todos. O destaque vai ainda para os vários pratos de polvo, disponíveis em muitos restaurantes da freguesia de Santa Luzia.

Artesanato

No que se refere ao artesanato, destaca-se, essencialmente, a latoaria, ainda que na serra se façam cestos em cana e verga, bem como cadeiras em tábua.

Tradições

Ligações externas

                                                                                                                       
                                                                             Trabalho Realizado: Margarida Machado

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